Deslocamento do ar decorrente das variações da pressão atmosférica.
Os aviões que passam no ar, deixam na maioria das vezes as chamadas trilhas de condensação, nuvens formadas pela humidade do ar que reage à temperatura e deslocação de ar. Das trilhas deixadas no céu, a luz desenha formas abstratas modeladas pelo vento, o mesmo vento que modela as formas das velas dos vaurien. Pegar em toda essa modelação e desenho é o um prazer transforma-la numa composição artística!
Fonte: trilhas de condensação Foto de Rafael Peixoto | Olhares – Fotografia Online
Prova de vela da Classe Optimist.
A fotografia que congela o momento é a mesma que associada a outras confere movimento.
Algures no oceano Atlântico em frente a Viana do Castelo à espera dos velejadores.
De entre os muitos registos, feitos na prova Radial youth european championships & trophy 2015, em Viana do Castelo, este foi talvez aquele que mais impacto teve no trabalho de edição. E quando me refiro a edição, é a realidade dessa tarefe que permite fazer um selecção de registos com um mínimo de qualidade e enquadramento e não à tarefa de tratamento de imagem para correcção de enquadramento, luz e cor, ou ainda a foto-composição e manipulação de elementos da composição, como erradamente se refere constantemente.
Então, nesse trabalho de edição, ao passar por este registo, foi instantânea a analogia entre a composição e a obra do arquitecto Jørn Utzon, Ópera de Sydney (Sydney Opera House).
Daí o titulo desta fotografia, muito embora, o arquitecto tenha-se inspirado nas cascas de gomos de laranja, mas que a sua proximidade das águas da Baía de Sydney confere à cobertura do edifício uma forte aparência de velas ao vento. No entanto, não foi este o conceito que o arquitecto lhe conferiu, mas esta, como toda a obra de arte, pode e deve ser interpretada de acordo com a sensibilidade do observador.
Ondulação serena de um mar agitado pelo vento em imagens em que só não se sente o vento!
luz da imagem 