Por muitas palavras que se procurem, há imagens em que essas palavras são difíceis de associar porque a imagem por si diz tudo! Apesar de ser um momento encenado, a expressão da criança não deixa de ser genuína! Todo o ambiente é recriado, toda a figuração é representativa, o cenário tem adereços próximos da realidade ancestral, mas a expressão da criança é real! O retrato diz tudo!
Foi assim, mais um retrato no cortejo da Romaria da Senhora D’Agonia.
O Cartaz das festas da Romaria da Senhora D’Agonia!
Intom bamos ber!
Lá vem ela no carro com sua imponência. Rainha por três dias nas festas em honra da Senhora D’Agonia. Diz adeus aos forasteiros e também aos “dentrosteiros”.
O cartaz
Mas o carro continua e o sorriso rasgado, faz toda a gente sorrir, menos os contestatários e os muito outros sisudos. Porque polémica aparte, o que importa são os louvores. Fiquei triste porque o meu cartaz não foi escolhido! Ah! Pois é! Eu também tinha uma proposta. Um cartaz que nada dizia, com uma imagem sem nada conter, em tons de infravermelho carregado de riscos ultravioleta! Original o meu cartaz de uma composição sem elementos, merecia pelo menos uma menção honrosa pela honra de apresentar um cartaz que não se vê!
O cartaz
E a marcha continua! Non stop! Há ainda muito mais de um kilometro para fazer e como se diz cá na terra, ainda a procissão vai no adro!
O cartaz
Mas esperem para o ano! Estou a pensar numa proposta! Vai ser pro sem bela posta, desenhada toda à mão em papel canson. Riscado todo à pena, só com água da torneira e colorida com aguarela à base de água destilada com pigmento incolor. Será um desenho provocador, para estimular o rancor!
São alguns os animais do cortejo, da Romaria da Senhora D’Agonia, em Viana do Castelo. Belos animais, cuidados e treinados pelos seus donos ou tratadores, alegram os olhos de todos os que os contemplam. São cavalos, vacas e cabras.
Todos querem ver os figurantes do Cortejo da Romaria D’Agonia. Imagens andantes que desfilam pelas ruas da cidade para todos verem. E não é para inglês ver, porque esses são poucos. é para português ver, que entre residentes e forasteiros, enchem as ruas por onde passa o cortejo. No cortejo, vive-se a música popular entre bandas de bombos, concertinas e filarmónicas.