O fascínio do por do sol, num fim de tarde na Praia Norte, em Viana do Castelo, mas sem o tradicional sol sobre a linha do horizonte, redondinho e em tons de laranja, numa afirmação clara da luz num contraste com o negro do contraluz.
A essência está na luz que se torna essencial à imagem porque sem ela não se forma a “grafis”. Essa “fós” tão essencial que pela câmara escura deixa-nos grafitar. E se fotografar é um prazer, o maior prazer que a fotografia proporciona é o de constatarmos, na análise dos registos efectuados, que o resultado do momento foi conquistado na supremacia e na glorificação da imagem!
Avesso a concursos, faço constantes concurso comigo mesmo, tentando superar-me! Nunca sinto o valor da vitória porque a cada patamar conquistado necessito avançar ainda mais para o próximo nível com a convicção de que nesta escalada quando atingir o ultimo patamar, será o anterior ao seguinte, numa sequência de conquistas futuras infinitas.
Por isso, cada imagem que se faça em consciência, para além de um registo que se possa considerar apelativo, aos olhos dos sensíveis, é parte do seu fotografo e da sua personalidade. Assim sendo, mais que profissional da fotografia, o fotografo terá que ser um grande amador, por amar a arte de “grafis” com “fós”.
O local onde foi possível o congelamento desta imagem de luz é a mágica Praia Norte em Viana do Castelo.
A geometria da arquitetura urbana, com a preciosa ajuda do astro rei, deixa-nos desenhar formas geométricas que outros artistas do desenho desenharam antes, para uns usarem e outros recriarem.
Na Praia Norte, em Viana do Castelo, é um local onde se pode desenhar com luz junto ao mar.