high key from raw

high key from raw
A luz solar ilumina os elementos que fazem parte da composição fotográfica. E é na sombra da luz que novas forma tem lugar. A luz modela uma outra realidade e no jogo de contrastes, passando de uma vulgaridade a uma representação alheia à função.
Na composição fotográfica muito se fala das regras de enquadramento. Quando se desenvolvem estudos, essas regras evoluem para uma consistência da organização da composição muito ligada a uma determinada geometria com proporcionalidade, tornando a fotografia paradigmática. No entanto as coisas podem evoluir para a regra libertadora do preconceito, onde os pressupostos teóricos deixam de existir para dar lugar aos pressupostos empíricos que condicionam a forma de pensar e observar o que nos envolve.
Neste contexto, depois do reenquadramento empírico dos elementos da composição foi feita a análise segundo a geometria da formação do ponto de bauhütte. Assim, sem pré determinação, estabelece-se uma proximidade de bauhütte, onde linhas e pontos parecem fazer parte da composição, dando a ideia que aquele olhar fortuito que produziu a imagem teria organizado a disposição dos elementos.
NIKON D780
Fujifilm X100V
Avenida dos Aliados, no Porto, essa que acolheu na sua Câmara Municipal, a IV Exposição Internacional de Bonsai Cidade do Porto, que decorreu em 2016 entre 30 de Setembro e 2 de Outubro, não fica indiferente ao olhar de quem durante seis anos a pisou quase que diariamente e nesta data a revisita, como em outras datas, mas com o objetivo lúdico de documentar uma exposição de uma arte que o fascina.
Poderia chamar-se aliados do Bonsai, onde árvores de jardim são aliadas da exposição, dando azo à imaginação que reverte a convencional forma de registar em policromático num registo monocromático.
Mas outras coisas acontecem e isto de ser predador de imagens, às vezes é-se caçado e acontece que o caçador o pode ser. E foi!
Mas numa avenida de imponentes edifícios onde alguns começam a denunciar degradação, dado tratar-se de edifícios devolutos com muitos anos, há quem invista na reconstrução, contribuindo para a reabilitação urbana, mantendo algum do traçado original e adaptando à realidade contemporânea.
Numa época onde se debate a confusão entre a realidade e a manipulação, com apenas fotografia, longe de qualquer tipo de manipulação, obter um resultado destes, pode deixar alguns observadores incrédulos. Mas a realidade é que esta imagem teve origem num único clique.
É assim que vejo a fotografia! A manipulação tem interesse para efeitos criativos. A informação tem que estar isenta manipulação. Tem que ser real e não real mente! Para ser real tem que ser genuína! Quando real mente, passa a ser artística ou até mesmo ridícula! E embora a arte conte história, é uma história floreada sem cores naturais, sem preto e branco natural! Mas a arte já foi documental! No entanto, sem manipulação, podem fazer-se registos criativos!
Mas como o assunto entre a realidade e o documental carece de um debate sério, de um estudo aprofundado para que se esclareçam as cabeças baralhadas, os neurónios do hemisfério direito do meu cérebro estão de costas voltados para os neurónios do hemisfério esquerdo do mesmo cérebro que aguardam em silencio por um debate consistente e esclarecedor.
Um dos momentos mais belos de uma prova de vela da classe vaurien é a partida dos vaurien. Quando a essa beleza intensificamos a luz, cria-se o verdadeiro desenhar com a luz!
Fonte: partida dos vaurien Foto de Rafael Peixoto | Olhares – Fotografia Online
Em Viana do Castelo, nos dias 13 a 17 de abril, decorreu o Prémio Estação Imagem 2016, organizado pela associação estação imagem com a colaboração da câmara municipal de viana do castelo. O evento contou com a presença do fotojornlista João Silva, do New York Times, entre outras individualidades da fotografia, que deu o testemunho da fatalidade sofrida em cenário de guerra, numa descrição da realidade dos cenários de guerra por onde passou, bem como todo o seu processo de recuperação até regressar à vida ativa. Falou ainda das motivações que o levaram a seguir a profissão de repórter de guerra.
Apresentou diversas fotografias do seu vasto portefólio, nomeadamente as que conseguiu tirar depois de ter sido vitimado pela explosão da mina no Afeganistão.
Além da conferência foi ainda membro do júri do concurso prémio estação imagem 2016.
Em Viana do Castelo, nos dias 13 a 17 de abril, decorreu o Prémio Estação Imagem 2016, organizado pela associação estação imagem com a colaboração da câmara municipal de viana do castelo. O evento contou com a presença do fotojornlista Christopher Morris, da revista Time, entre outras individualidades da fotografia, que deu uma conferência sobre o seu trabalho. Embora conhecido pelo seu trabalho no meio fotográfico, tornou-se figura mediática pela agressão sofrida durante um acontecimento numa das campanhas de Donal Trump. No entanto é evidente que o seu trabalho está além de todo o mediatismo. E os vianenses tiveram a possibilidade de tê-lo ouvido falar sobre o seu portefólio e na primeira pessoa.