Procura-se título para sem título!

Procura-se título para sem título!
E quando as obras de arquitetura se assemelham a obras de arte, e o fotografo explora essa arte, o resultado só pode ser surpreendente, muito mais quando quem o faz explora a luz que define sombras da luz que se projeta na paisagem e que acaba por ser usada numa mescla de fotografia de paisagem e arquitetura, onde a sensação de emolduramento na composição se faz de dentro para fora, sendo a paisagem a moldura e a arquitetura a composição. Assume a paisagem um preenchimento discreto, minimalista, tal como toda a composição.
É o que sinto ao observar o trabalho de Alberto Selvestrel e que tenho vindo a acompanhar.
Aconselho, para que aprecia fotografia de arquitetura que o siga no seu instagram ou no seu site:
Eu sou do tempo em que a internet era inimaginável, passava horas a desenhar de memória o que via ou imitava outros desenhos de quem o sabia fazer. Computadores eram uma miragem e apenas havia televisão que era monocromática, escassos livros com imagens e algumas revistas e jornais! Na altura considerava a televisão uma chatice, mas hoje adoro os monocromatismos! Ajuda-nos a ter uma percepção mais real da composição sem abstracção do todo que a exuberância de cores mais garridas provoca. Mas do desenho tenho memória em que no inicio representava coisas como se fossem ícones isolados sem envolvente! Talvez essa prática toque o meu subconsciente ao ponto de reviver o desenhar com o mesmo sentido, só que desenhando com a luz, levando-me a explorar o conceito de altos contrastes em composições monocromáticas por forma a isolar os elementos principais, tornando a fotografia minimalista.
E porque fotografar é desenhar com a luz, aqui fica um retrato da pesca da lampreia, num desafio a todos na identificação dos cinco elementos presentes e que lhe estão directamente relacionados.