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#o que eu gosto mesmo!?

Mesmo, mesmo!?

É fotografar as iluminações festivas em pleno dia e deixar parecer que se encontram ligadas, onde a sujeição ao gosto colorido alheio fica liberta para a criatividade onde só o astro rei é que determina a regra da temperatura de cor a partir da qual eu escolho como a quero ver. Nem mesmo o sol consegue condicionar o meu olhar se souber como o contrariar! E é aqui que começa a arte fotográfica, contrariando o que é de regra e convencional, porque de outra forma teria que repudiar toda a criatividade e dedicar-me a fazer unicamente coisas lindinhas para agradar a mentes preguiçosas!

#mais das minhas cores

As cores que eu vi na romaria e as cores que quis ver. Ver em tons de sépia que revelam sombras, formas e contornos.

#bombos e gigantones

Ao som dos bombos desfilam os gigantones e cabeçudo.

Se a tecnologia entra na festa, passaremos a ter turbobombos, terantones e androideçudos!

É assim a romaria da senhora da agonia e será como não imaginamos se começarmos a absorver as tradições que não são nossas!

#os bombos da festa

São bombos os desta festa que não param de ribombar! Ribombam a toda a hora, menos quando estão a descansar!

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#coisas da romaria

A romaria faz-se de coisas particulares e particularidades tradicionais, sendo os verdadeiros cabeçudo os grandes ausentes que ficam protagonizados nestas caricaturas, carregados por inocentes humanos numa ronda de gigantones e cabeçudos!

#luz das festas

E quem disse que as luzes não funcionam de dia! Então as cores da iluminação são magnificas. Um colorido monocromático sem igual! Pois, não se vê a cor!

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#retrato na multidão

Gosto de fotografar pessoas em ambientes públicos da forma mais natural possível. Tento passar despercebido para que o retrato das pessoas mostre a personalidade sem inibição que as câmaras induzem para que o retracto social seja fiel à realidade. No entanto, no iato de tempo que vai do olhar pela ocular, preparar o enquadramento, controlar o exposímetro e accionar o obturador, acontece algo que está fora do nosso controlo. É o caso desta fotografia. Só quando fiz a revisão do que tinha registado, deparo-me com um senhor a olhar na minha direcção por trás de pessoas completamente alheias ao que se estava a passar. São estes os retratos que marcam e fazem parte de um conjunto de outras fotografias que me surpreenderam da mesma forma.

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#alado ou apeado

Um pormenor do amanhecer no Campo da Senhora D’Agonia num jogo de contrastes de luz do amanhecer onde dois seres vivos, um alado outro apeado, recortam o branco intensificado pela luz do sol.

#alvorecer do parque das festas d’agonia

Depois de uma noite de diversão e muito antes de um novo dia, o parque está deserto de pessoas, luzes e ruído. Os engenhos que se auto-iluminam com luzes de cores exuberantes, antigamente dominadas pelo neon, são agora dominadas pela tecnologia led. A manifestação sonora é arrebatada pelo silencio do amanhecer. É neste ambiente que parto a descoberta da luz matinal por entre engenhos que desenham sombras e contrastes.

Um visão monocromática e tons de sépia e preto e branco.