Composição shohin

Bonsai

Nome Comum:
Pinheiro negro japonês
Acer japonês
Zelcova
Nome científico:
Pinus Kuromatsu
Acer palmatum
Zelcova nire
Mestre Bonsai:
Mário Eusébio e Daniel de Jesus Gonçalves

 

Exposto na IV Exposição Internacional de Bonsai Cidade do Porto, no átrio da Câmara Municipal do Porto, na Avenida dos Aliados. O evento decorreu em 2016 entre 30 de Setembro e 2 de Outubro.

A organização coube ao Bonsai Clube do Porto e contou com a presença de individualidades nacionais e internacionais da arte de trabalhar o Bonsai, onde tiveram lugar workshops e oficinas de aprendizagem e/ou reforço de conhecimentos e práticas.

Alguns dos bonsai, apresentados em conjunto, formam uma composição de nome: Composição shohin.

Nesta composição shohin são apresentados três bonsais com a identificação acima referida.

Composição shohin

Bonsai

Nome Comum:
Junipero
Marmeleiro japonês
Acer tridente
Gardénia
Piracanta
Nome científico:
Juniperus procumbens nana
Chaenomelis japónica "chojubai"
Acer buergerianum
Gardenia jasminoides
Pyracantha sp.
Mestre Bonsai:
Mário Eusébio

 

 

Exposto na IV Exposição Internacional de Bonsai Cidade do Porto, no átrio da Câmara Municipal do Porto, na Avenida dos Aliados. O evento decorreu em 2016 entre 30 de Setembro e 2 de Outubro.

A organização coube ao Bonsai Clube do Porto e contou com a presença de individualidades nacionais e internacionais da arte de trabalhar o Bonsai, onde tiveram lugar workshops e oficinas de aprendizagem e/ou reforço de conhecimentos e práticas.

Alguns dos bonsai, apresentados em conjunto, formam uma composição de nome: Composição shohin.

Nesta composição shohin são apresentados cinco bonsais com a identificação acima referida.

ponto de bauhutte

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O misterioso ponto de bauhutte tem a sua origem histórica há séculos atrás. Não me apraz relatar essa história bastante desenvolvida, uma vez que este é mais um trabalho de constatações e reflexões pessoais que pode ser complementada pelos diversos conteúdos disponíveis na web, produzidos por individualidades entendidas na matéria e que dedicam muito do seu tempo a trabalho bem mais científico, e que podem ser facilmente consultados. Mas voltando ao ponto misterioso, resolvi estudar a geometria que leva à determinação do ponto, repetindo as construções geométricas desenvolvidas por duas grandes personalidades da cultura e da arte portuguesa, Almada Negreiros e Lima de Freitas, acrescentando estudos pessoais.

Ambas as personalidades desenvolveram estudos sobre o assunto e ambas tem versões diferentes sobre o ponto, mas ambas as versões são fascinantes para quem gosta da geometria.

O porquê do interesse pelo tema!?

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Para quem me segue e conhece, saberá que irei estabelecer uma relação com o enquadramento da composição fotográfica e, tal como a regra dos terços ou a regra de ouro (regra do rectângulo de ouro), entre outras, esta será mais uma forma para devaneios sobre a composição fotográfica. Servirá para complementar estudos que tenho vindo a desenvolver sobre composição na procurar novas formas de demonstração do que vejo ou quero ver, numa tentativa de organizar a composição, levando à relação perfeita dos elementos da composição, para que em seguida, numa atitude de desconstrução, contrariar todas as regras, gerando o caos da composição.

trilhas de condensação

Os aviões que passam no ar, deixam na maioria das vezes as chamadas trilhas de condensação, nuvens formadas pela humidade do ar que reage à temperatura e deslocação de ar. Das trilhas deixadas no céu, a luz desenha formas abstratas modeladas pelo vento, o mesmo vento que modela as formas das velas dos vaurien. Pegar em toda essa modelação e desenho é o um prazer transforma-la numa composição artística!

Fonte: trilhas de condensação Foto de Rafael Peixoto | Olhares – Fotografia Online

fotografias com história

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Cada fotografia tem uma história.

Quando se fotografa, são reunidos numa área geométrica constituída por quatro lados um conjunto de elementos, seres vivos animados ou inanimados e/ou coisas estáticas ou dinâmicas a que se dá o nome de elementos da composição da fotografia que num sentido mais lato se poderá identificar como imagem.

Os elementos da composição que se reúnem numa imagem criam fotografias com história pelos registos temporais que possam ser identificados ou contarão a história que o seu autor queira contar e que pode ser objectiva ou subjectiva. E aqui é separado o fotografo que faz fotos do fotografo que faz fotografia.

Esta fotografia podia contar muita história, mas é apenas o skater que se retrata numa acrobacia numa marginal que poderia ser qualquer, mas que é tão só a marginal de Viana do Castelo, junto ao Rio Lima numa visão artística monocromática de alto contraste, num quase final de tarde do mês de Fevereiro.

Mas a busca incessante do equilíbrio dos elementos na composição leva a fotografia além do skater que parece levantar voo como que uma ave da fauna do Lima se tratasse. À direita as pessoas relaxam e conversam num bar que se avista num contra luz por entre o negro do alto contraste. Alguém se esgueira na direcção do rio.

À esquerda, uma casal observa as redondezas sentado sobranceiro ao rio. Ele, fotografo também, tenta captar o melhor momento do skater.

Findas as acrobacias, o skater, que para muita gente é mais um marginal, dirige-se a mim, sem me conhecer, e lança um aperto de mão e agradece o registo fotográfico, num acto social sem par, quando aqueles que os condenam, são incapazes de se dirigir a quem quer que seja e fazerem o mesmo, a menos que sejam amigos pessoais e sociais.

Por fim, a luz que deixou que fosse possível este registo, não estando em permanência no mesmo local. Por isso temos de procurá-la e modela-la de acordo com as necessidades criativas do momento.

Coisas que se vão soltando do hemisfério esquerdo e tropeçando no hemisfério direito do cérebro de; Rafael Peixoto

 

 

eu sou do tempo em que

 

eu sou do tempo em que
eu sou do tempo em que

Eu sou do tempo em que a internet era inimaginável, passava horas a desenhar de memória o que via ou imitava outros desenhos de quem o sabia fazer. Computadores eram uma miragem e apenas havia televisão que era monocromática, escassos livros com imagens e algumas revistas e jornais! Na altura considerava a televisão uma chatice, mas hoje adoro os monocromatismos! Ajuda-nos a ter uma percepção mais real da composição sem abstracção do todo que a exuberância de cores mais garridas provoca. Mas do desenho tenho memória em que no inicio representava coisas como se fossem ícones isolados sem envolvente! Talvez essa prática toque o meu subconsciente ao ponto de reviver o desenhar com o mesmo sentido, só que desenhando com a luz, levando-me a explorar o conceito de altos contrastes em composições monocromáticas por forma a isolar os elementos principais, tornando a fotografia minimalista.

E porque fotografar é desenhar com a luz, aqui fica um retrato da pesca da lampreia, num desafio a todos na identificação dos cinco elementos presentes e que lhe estão directamente relacionados.

sombra da formiga

A macro com um smartphone gera imagens de baixa qualidade, mas o fascínio dos elementos da composição, não deixam de ser surpreendentes, como é o caso da sombra da formiga em contra luz.

sombra da formiga
sombra da formiga