Almada Negreiros não teria pensado que o pôr do sol de bauhutte poderia vir a ser uma realidade! E não é! É uma realidade que por analogia fotográfica, a linha do horizonte do pôr do sol, dificilmente se encontra na horizontalidade, fruto da certeza incerta que só meios auxiliares conseguem aproximar do nível da água! Mas a realidade da horizontalidade parece ser fictícia, já que a terra é redonda e a linha do horizonte é curva.
Se assim é, é um erro aparente procurar equilíbrio na linha do horizonte, devendo ser o seu nome correto curva do horizonte.

Por isso a inexistência do equilíbrio seja mais uma miragem porque a sua fundamentação está baseada em conceitos fundamentalmente errados!
Mas a perplexidade da imagem pode levar-nos a pensar que aqueles que diziam que a terra é plana, tenha-se evidenciado uma esquina do mundo. Sim! Uma esquina! A esquina daqueles que tem mentes esquinados, da facilidade de pensar sem usar o cérebro e procurar fundamentar com toda a contrariedade que as massas não ousam aplicar. A facilidade de seguir as multidões poupa o desgaste de seguir a razão da racionalidade da constatação cientifica.
Talvez Almada Negreiros fosse um desse seres que desgasta a mente em busca da razão quando nos seus estudos e obras criativas tentou demonstrar o verdadeiro caminho para a determinação do ponto de bauhutte.
Coisas de um exercito de cinco neurónios, comandados por um sexto neurónio que sofre de uma neuropatia que nada tem a ver com patos e que coabitam com os restantes neurónios do cérebro de Rafael Peixoto.