O paradigma da selfie põe em causa o autorretrato, que parecendo tornar os termos tão distantes, cria a ideia de que se trata de uma nova moda, quando a distância entre os dois, é tão só e apenas dada pelo nome. Muitos são os que querem fazer crer que a selfie é uma coisa da contemporaneidade recente, daquelas que aparecem com a recente tecnologia dos smartphones e que até então não seria possivel. Ou será que deveriam chamar-se, aos ditos, telefones inteligentes!? Eu cá prefiro chamar-lhes telefones espertos, porque de inteligentes nada tem e que só respondem às manipulações das operadoras e a toda uma estratégia de marketing! Até mesmo, gostava mais de lhes chamar telefones burros! Mas aí estava a tratar mal um animal que de burro apenas tem a teimosia de rejeitar o que lhe querem impor.
Mas voltando àquela coisa das selfies! Há muito que me apetecia escrever, em modo de write, sobre aquilo que há muito se chama de autorretrato, auto-retrato antes do acordo ortográfico, mas que nenhuma diferença parece ter, para além do nome pomposo que o estrangeirismo lhe confere, cá para os lados da língua de Camões.
Há quem lhe queira associar regras, tais como o braço a segurar o aparelho ou mesmo uma coisa a que lhe chamam pau, como forma de autenticação da diferença! O que a pseudocriatividade é capaz de fazer para promover o que não tem conteúdo! Infelizmente, estas modas são promovidas por uma comunicação social que detém o poder de influenciar massas, umas por ignorância clara, outras por ignorância latente.
Mas o meu neurónio número 37 834 394 diz que deve chamar-se serufa, numa apropriação aportuguesada do termo inglês.
Senão vejamos:
De facto, o burro não é assim tão burro. 🙂
LikeLiked by 1 person
O desgraçado do animal é insultado injustamente com muita frequência!
LikeLiked by 1 person
Bons pontos!
LikeLiked by 1 person