Esteve presente em Viana do Castelo o evento, O Norte Somos Nós – Rostos de um Novo Norte, com exposição dos rostos daqueles que tiveram um papel importante no âmbito da gestão dos fundos da União Europeia e do QREN. Mas todos os rostos expostos são das pessoas nónimas das quais se conhece os rostos. Mas essas pessoas não o fizeram sem a colaboração dos muitos anónimos que contribuíram para os bons resultados. A mim compete-me fazer fotografia com significado e com este registo, tento homenagear esses anónimos que provavelmente tiveram, em muitos casos, papel preponderante e que fazem parte do sistema, tal como a máquina que pode ser um potente engenho, mas que nunca funcionará se não for alimentada com energia, por pouca que seja.
Aqui fica um dos Rostos de um Novo Norte, Portraits of Novo Norte, Rostos de um New North, Rostos of Novo North ou o trocadilho que me valha.
Quem quiser saber mais sobre este evento, procure em:
Gentes da minha terra que da minha terra não são, fazem uma serufa. Popularmente classificada de selfie, segundo a moda atual de usar termos estrangeiros para todos os movimentos de massas. Há muito que uso o termo depreciativo serufa para aquilo a que na realidade não passa de um autorretrato.
E assim se faz história, na história efémera do digital que é perpetuada nas bases de dados publicas ou privadas. Perpetuar nos arquivos privados é relegar ao esquecimento, muito por culpa do princípio do digital. Enquanto que no analógico havia um papel que perpetuava a imagem e que fazia a manutenção da memória. Agora a memória precisa de muita manutenção para localizar o registo no digital.
Mas voltemos aos momentos daqueles que mostram ao mundo o que de belo há em Viana do Castelo, registando um autorretrato num cenário que começa a tornar-se um ícone da cidade. Mas do cenário pode fazer parte o caçador que caça o momento pela lente do smartphone que sendo grande angular, poderá ter vistas largas.