Fotografar na linha de conforto, onde tudo é controlado pela máquina de forma automática ou pré definida, é uma tarefa banal onde com mais ou menos técnica se conseguem resultados excelentes ou satisfatórios com relativa facilidade. Mas sair dessa linha de conforto pode converter todas as convenções técnicas no mais convencional e experimental método de fotografar.
É óbvio que se procura a cada momento melhorar a fotografia dentro dos padrões convencionais, seguindo as massas de fotógrafos num mesmo objectivo. Mas romper as regras e assumir novos conceitos pondo à prova os conhecimentos das diferentes técnicas, torna a fotografia numa expressão experimental onde o limite é unicamente a criatividade.
Mais óbvio é o facto de que quem vive da fotografia por negócio, tende a não dedicar tempo ao experimental. Por isso entendo que ser docente na área dos media tem as suas vantagens porque nos permite ensinar e partilhar ensaios fotográficos com os alunos num grande laboratório que é a escola. E a ETAP – Escola Profissional tem o privilégio de ministrar cursos de fotografia, fornecendo aos alunos conhecimentos técnicos convencionais e experimentais.
Aqui fica um scanning, uma experiência resultante de cinco longas exposições onde os alunos participaram de uma forma activa e criativa.