entre a neve e a ruralidade

Existe um património que se vai perdendo, fruto do progresso. Algo se tem feito para preservar esse património, obras de arquitectos sem canudo. Gentes que construía com o saber e que estudavam no laboratório do conhecimento ancestral e da experiência do quotidiano, sem filosofias de catedráticos, mas baseados na filosofia do saber fazer com base na experiência e na observação. Grandes conhecedores da simplicidade, sem ser arquitectos ou engenheiros, criaram obras de arquitectura e de engenharia que permitem aos catedráticos de hoje, criar obras com sabedoria quando se respeita o conhecimento e técnicas que foram testadas durante centenas ou milhares de anos.

Fruto das adversidades da evolução cultural, hoje esse conhecimento deixou de ser prático para passar a ser teórico, sendo em alguns casos bem adaptado às técnicas da construção, e noutros casos convertidos em “mixórdias” inovadoras que mais não passam de técnicas tipo “banha de cobra” para a construção que a economia do motor industrial tem que vender.

Entre a paisagem ainda agreste, um exemplar de abrigo de montanha e um exemplar de moinho de rodízio, no Parque Nacional Peneda Gerês.

Published by

Rafael Peixoto

I am a freelance photographer, image dependent. Technical drawing architectural and engineering.

One thought on “entre a neve e a ruralidade”

leave a reply

Fill in your details below or click an icon to log in:

WordPress.com Logo

You are commenting using your WordPress.com account. Log Out /  Change )

Twitter picture

You are commenting using your Twitter account. Log Out /  Change )

Facebook photo

You are commenting using your Facebook account. Log Out /  Change )

Connecting to %s

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.